O setor tem experimentado aumento em média de 47% nas vendas nos últimos três anos
Leilões de imóveis são uma excelente oportunidade de conseguir comprar a casa própria ou para investimento com preços bem abaixo do mercado, que podem chegar a até 60%. O setor tem experimentado aumento em média de 47% nas vendas nos últimos três anos. Em 2018 somente a Caixa levou a leilão 4,9 mil imóveis, e a tendência é que haja ainda mais oportunidades este ano.
Para ajudar aqueles que buscam aproveitar as oportunidades que um leilão pode oferecer sem correr riscos de entrar numa fria, o leiloeiro Antonio Sato, da Sato Leilões, respondeu a algumas das perguntas mais comuns que frequentemente ocorrem a interessados em investir nesta modalidade. Confira:
Há imóveis com preços quase pela metade do valor de mercado?
Verdade. Uma das grandes vantagens do leilão de imóveis é a possibilidade de pagar muito menos pelo bem arrematado. Em alguns casos, o preço original do lote pode cair 50% ou até mais. Vale ressaltar ainda que, muitas vezes, são excelentes propriedades, localizadas em regiões supervalorizadas.
- Comprar imóveis em leilão é um dos melhores investimentos?
Verdade. O investidor pode conseguir um lucro médio de 30 a 50% ao adquirir um imóvel em leilão. No entanto, é preciso avaliar tudo para entender se o arremate realmente vale a pena – ou seja, se a propriedade necessita de reformas, se há irregularidades ou outros aspectos que podem envolver custos.
- O pagamento do lance é sempre a vista?
Mito. Nem sempre o pagamento precisa ser à vista. De acordo com a legislação, os leilões judiciais podem oferecer um parcelamento de 25% na entrada e o pagamento do restante do valor dividido em até 30 meses. Já no extrajudicial o parcelamento deve estar previsto no edital e pode variar. Algumas instituições bancárias permitem grandes descontos à vista e também parcelamentos atrativos, com taxas de juros reduzidas.
- É muito burocrático comprar imóveis em leilão?
Mito. No passado, de fato, o processo envolvia um processo burocrático mais árduo. Porém, o avanço da tecnologia também impactou o mercado nesse quesito, possibilitando que todo o processo — desde o cadastramento até o arremate de um bem — seja realizado por meio da internet, de forma simples e transparente.
- É necessário abrir um processo de despejo para tirar o morador do imóvel arrematado?
Mito. Caso o imóvel esteja ocupado, é preciso apenas solicitar ao juiz a posse. Assim, o morador será comunicado por um oficial de justiça, dando um prazo para que ele saia do local. Se não for cumprido, é possível solicitar o reforço policial para que a propriedade seja desocupada.
- Há risco de perder dinheiro em um leilão?
Mito. Aliás, uma das grandes vantagens desse tipo de leilão é a segurança de todo o processo. Isso porque, caso o arremate seja desfeito por ordem judicial, todo o dinheiro é devolvido ao comprador, inclusive o valor da comissão do leiloeiro.
Fonte: O Liberal